30 de junho de 2009

O Currículo e o livro didático

Postado por Ana Paula às 22:55



Reflexão baseada no texto 5: O Currículo Apresentado aos Professores de GIMENO SACRISTÁN discutido em sala de aula.
A Bibliografia se encontra no final do texto.

O texto que usei para fazer minha reflexão cita várias vezes o curriculo prescrito. Mas o que é esse currículo prescrito?
Vou dar uma dica: O adjetivo prescrito significa algo ordenado, mandado.


E aí já tem uma idéia do que seja o currículo prescrito?
O currículo prescrito é um conjunto de decisões normativas que são produzidas nos gabinetes das secretarias federais, estaduais e municipais de educação. É um currículo totalmente distanciado do currículo real, pois não respeita a diversidade, e não é construído pelos que fazem a escola cotidianamente.
O currículo prescrito atribuí à escola o papel de transmitir uma cultura com base na lógica da reprodução, um currículo igual para todo o território e para todos os alunos, construído para que o professor o execute da forma como veio estruturado.
Mesmo o currículo sendo prescrito, o professor através de sua interação deve construir, no dia-a-dia, novas alternativas curriculares para a sua prática docente.
Nos dias de hoje ainda temos escolas quem pensam que todos têm que ser iguais, onde a instituição escolar sempre se organizou a partir dos padrões a serem cumpridos por todos, com práticas de que a aprendizagem acontece no mesmo ritmo e no mesmo tempo, excluindo assim, aqueles que fogem a esse padrão, com classificações e seleções baseadas no modelo tradicional.
A escola se diz inclusiva, mais continua tratando os alunos que são por natureza diferentes uns do outros, como se todos fossem iguais, excluem aqueles que não se encaixam nos grupos sociais e culturais que a cultura escolar impõe.
Há diversos mecanismos que reforçam as desigualdades socioculturais nos sistemas educacionais, um desses mecanismos é o livro didático.
Assim como o currículo prescrito que vem pronto para o professor executar, o livro didático também é assim. O professor precisa ver o livro didático como um apoio um norte e não algo que o torne refém dele.
O professor deve usar o livro didático como um recurso que irá auxiliá-lo em sua prática, proporcionando uma pedagogia emancipatória, de superação de uma cultura escolar excludente e de um pensar que passa pelo projeto curricular da escola.


BIBLIOGRÁFIA:
GIMENO SACRISTÁN, J O currículo:uma reflexão sobre a prática 3.ed. Porto Alegre: Artemed, 2000.

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